terça-feira, 18 de julho de 2023

Amônia, saiba um pouco mais !

 

Amoníaco, gás amoníaco ou amônia (NH3), é um gás incolor, alcalino e irritante em condições normais de temperatura e pressão, bastante solúvel em água em baixos valores de pH (ácidos). Um odor pungente é detectável em concentrações acima de 30 mg/L, ocorre irritação ocular e nasal a 50 mg/L, disfunção pulmonar a 1000 mg/l e há risco de morte se uma pessoa for exposta a concentrações acima de 1500 mg de NH3/L(11). Ocorre em vários efluentes domésticos e industriais e também resulta da decomposição natural da matéria orgânica.

O amoníaco e seus derivados (uréia, nitrato de amônio e outros) são usados na agricultura como fertilizantes e componentes de vários produtos de limpeza. O amoníaco é muito usado em ciclos de compressão (refrigeração) devido ao seu elevado calor de vaporização e temperatura crítica. Utilizado em processos de absorção em combinação com a água, resulta da combustão de lã, seda, melamina e náilon.

A amônia é facilmente biodegradável. As plantas a absorvem com muita facilidade, sendo um nutriente muito importante como fornecedor de nitrogênio para a produção de compostos orgânicos azotados. Em concentrações muito altas, por exemplo, na água de consumo, pode causar danos graves, já que interfere no transporte do oxigênio pela hemoglobina, entre outros efeitos tóxicos.

Analisadores on line - Prevenção para atuação em tempo hábil.

Analisador CX2000 - DQO e Amônia

    Pela legislação federal em vigor, a Resolução CONAMA N° 357, o nitrogênio amoniacal é padrão de classificação das águas naturais e padrão de emissão de esgotos.

A amônia é um tóxico bastante restritivo à vida dos peixes, sendo que muitas espécies não suportam concentrações acima de 5 mg/L e valores acima de 0,01 mg/L podem ser tóxicos aos peixes. Além disso, como visto anteriormente, a amônia provoca consumo de oxigênio dissolvido das águas naturais ao ser oxidada biologicamente, a chamada DBO de segundo estágio. Por estes motivos, a concentração de nitrogênio amoniacal é importante parâmetro de classificação das águas naturais e normalmente utilizado na constituição de índices de qualidade das águas.


      Os níveis de amônia na superfície da água doce crescem com o aumento do pH e temperatura (Tabela 3). Em baixos pH e temperatura, a amônia se combina com a água para produzir um íon amônio (NH4+) e um íon hidróxido (OH-). O íon amônio não é tóxico e não causa problemas para os organismos, enquanto que a forma não ionizada tem efeito tóxico.          Acima de pH 9, a amônia não ionizada é a forma predominante no meio e pode atravessar membranas celulares mais rápido à medida que aumentam os valores de pH. 

          A magnificação da concentração de amônia que pode penetrar no organismo potencializa o efeito tóxico.

sexta-feira, 14 de julho de 2023

Transmissores por sonda, sensor ou eletrodo


            



Analisadores/ Transmissores multiparâmetros 
para diversas operações





            O Aqua4Trans, série de transmissores de 4 fios é uma plataforma versátil para vários parâmetros analíticos e fornece estado dea artemonitoramento online de água e processos. 

A série de transmissores oferece medição de canal simples e duplo para: 
pH, condutividade, ORP, TDS e temperatura, com combinações flexíveis e é adequado paracampobem como os requisitos de montagem do painel



Um bom equipamento de medição de pH e outros parâmetros por sonda é de extrema importância em diversas áreas, como laboratórios de pesquisa, indústrias, controle de qualidade e monitoramento ambiental. Aqui estão algumas razões pelas quais um equipamento de medição de qualidade é essencial:

1. Precisão e confiabilidade: Um equipamento de medição de pH e outros parâmetros deve fornecer leituras precisas e confiáveis. Isso é crucial para garantir a exatidão dos resultados e tomar decisões informadas com base nas medições. Equipamentos de baixa qualidade podem apresentar erros significativos, levando a interpretações errôneas dos dados e ações inadequadas.

2. Controle de processos: Em muitas indústrias, o pH e outros parâmetros são críticos para o controle de processos. Por exemplo, em indústrias químicas e farmacêuticas, a acidez ou alcalinidade de uma solução pode afetar a eficiência da produção ou a qualidade do produto final. Um equipamento de medição confiável é essencial para garantir que os processos estejam dentro das especificações desejadas.

3. Segurança: Em certas situações, medições de pH precisas podem ser vitais para garantir a segurança. Por exemplo, em piscinas ou sistemas de água potável, um pH desequilibrado pode levar ao crescimento de bactérias nocivas ou à corrosão de tubulações. Um equipamento de medição confiável permite a detecção precoce de problemas e a tomada de medidas corretivas adequadas para manter a segurança dos usuários.

4. Monitoramento ambiental: Em estudos ambientais e de recursos hídricos, o monitoramento do pH e de outros parâmetros é essencial para avaliar a qualidade da água. Um bom equipamento de medição ajuda a identificar possíveis poluentes, mudanças nos ecossistemas aquáticos e impactos ambientais. Essas informações são valiosas para a conservação e gestão adequada dos recursos naturais.

5. Eficiência e produtividade: Equipamentos de medição de pH e outros parâmetros avançados geralmente possuem recursos que facilitam o trabalho e aumentam a eficiência. Por exemplo, sondas de pH com calibração automática ou interfaces digitais simplificam o processo de medição, economizando tempo e minimizando erros operacionais.

Em resumo, um bom equipamento de medição de pH e outros parâmetros por sonda desempenha um papel fundamental na obtenção de resultados precisos, no controle de processos, na segurança, no monitoramento ambiental e na eficiência geral dos trabalhos. Investir em equipamentos de qualidade é essencial para garantir medições confiáveis e tomar decisões informadas.






quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

 


Saneamento Básico

 saneamento básico é o sistema de serviços composto pela coleta, transporte, tratamento e reutilização de resíduos e água realizado por empresas públicas ou privadas. Através dele, as populações de cidades conseguem ter acesso a água potável e destinar corretamente seus dejetos.

O saneamento básico é um direito de todos os cidadãos porque ele constitui um serviço básico de saúde pública, sendo um dever do estado assegurar seu funcionamento efetivo (Lei n0 11.445/07). Existe uma relação inegável entre comunidades que não possuem boas condições de saneamento e diversos problemas de saúde, como a má nutrição, infecções gastrointestinais, alto índice de diarreia, hepatite, verminoses e atraso de crescimento infantil.

A rede que compõe o saneamento básico possui 4 componentes principais: tratamento e distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana das águas pluviais e a coleta e a destinação correta dos resíduos sólidos.

Água Potável

Companhias de saneamento tem como função o tratamento da água bombeada de represas e sua distribuição para a população através dos sistemas de encanamento. A SABESP (Companhia de Saneamento Básico do estado de São Paulo), por exemplo, produz em suas estações de tratamento de água (ETAs) mais de 110 mil litros de água por segundo.

A partir de uma série de fases organizadas em um sistema sequencial, a água é clorada, alcalinizada, coagulada, floculada, decantada, filtrada, desinfetada e fluorada antes de ser transportada para reservatórios menores nos bairros das cidades. Embora o processo necessário para disponibilizar água potável seja bem estabelecido, ele é custoso e exige grandes investimentos financeiros e vontade política.

No Brasil, cerca de 35 milhões de pessoas ainda não tem acesso seguro a água encanada, recorrendo a poços artesianos, caminhões pipa ou consumo direto de corpos d’água. Todas essas fontes de consumo não são seguras e estão associadas a diversos problemas de saúde.

 Esgoto

O esgoto deve ser coletado e transportado até as estações de tratamento de esgoto (ETEs) ao invés de despejados diretamente em rios, lagos ou solo. A primeira etapa do processamento do esgoto envolve o uso de grades e redes para separar grandes resíduos físicos do restante dos dejetos.

Estes são dispostos em decantadores, onde o lodo primário é removido. A fase liquida segue para decantadores secundários e tanques de aeração, de onde sai mais lodo. A água restante, após uma série de testes físico-químicos e biológicos, pode ser reutilizada ou despejada em rios.

O lodo recebe tratamentos específicos e pode ser destinado para uso em pesquisa, adubação, incineração ou deposição em aterros.

O Brasil sofre de grandes disparidades geográficas quando se discute o tratamento de esgoto. Enquanto diversas cidades da região sul e sudeste possuem índice de tratamento de 100%, municípios do norte do pais não chegam a 15% de coleta e tratamento de esgoto.

         Drenagem

São Paulo, a maior cidade do continente americano, possui graves problemas associados às chuvas. Seu sistema de drenagem é ineficiente e não consegue lidar com eventos de chuva intensa, causando alagamentos em diversas partes da cidade.

O sistema urbano de drenagem de águas pluviais é um componente importante do saneamento básico muitas vezes esquecido nas obras de planejamento urbano.

Mapear a quantidade de áreas impermeáveis (cobertas por asfalto, calcamento e edificações) permite desenhar um sistema de drenagem efetivo. Porém, os corpos d’água que recebem essa descarga devem receber atenção especial, assegurando que suas margens não estejam assoreadas ou erodidas, uma vez que os níveis de rios e lagos podem aumentar consideravelmente após receber volume extra.

A água da chuva também pode ser direcionada para reservatórios, o que contribui para um melhor aproveitamento dos recursos hídricos e balanceamento do ciclo da água.

 Resíduos sólidos

A limpeza urbana e a coleta seletiva de lixo são outro aspecto central do saneamento básico. Centrais de triagem do lixo e cooperativas de reciclagem são essenciais para redução da destinação incorreta dos resíduos sólidos.

Também é importante associar o sistema de coleta de lixo com aterros sanitários bem estruturados ao invés de lixões, que são locais ruins para distribuição dos resíduos, contribuindo para a ocorrência de doenças como a dengue e a leptospirose.




Tratamento de água

A poluição das águas vem acontecendo desde as primeiras civilizações, quando o ser humano interrompeu as práticas nômades. Uma vez instalado em um lugar, a produção de lixo se mantinha em um determinado local, tendo como uma solução imediata jogar esses lixos em rios para que a correnteza os levasse para outro lugar distante da habitação.

Com o aumento da população nas áreas urbanas em decorrência da revolução industrial, o acúmulo de lixo nas águas se tornou um grande problema, infectando a população com doenças como a cólera e a febre tifoide.

Como a população estava doente, e não haviam trabalhadores, foi implementada em 1874 a primeira Estação de Tratamento de Água (ETA), com o propósito de despoluir o rio Tâmisa na Inglaterra, por meio de filtros formados por areia.

Atualmente, antes de serem lançadas no meio ambiente, a água decorrente das indústrias e domicílios é tratada nas Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), para evitar danos ao meio ambiente e a saúde.

Existem dois tipos de tratamento relacionados a água:

Tratamento de Água (ETA): serve para filtrar as impurezas encontradas nas fontes de água doce.

Tratamento de Esgoto (ETE): serve para limpar toda a água despejada através da rede de esgoto no qual ela é reintroduzida nos rios diminuindo seu impacto ecológico.

O tratamento basicamente é o mesmo entre os dois tipos; os primeiros processos são dados através de métodos físicos no qual é realizado um processo de peneiramento para retirar as moléculas maiores de sujeira.

Seguindo pelo processo de decantação, onde é utilizada a ação do tempo para que as sujeiras não retiradas no peneiramento sejam aglomeradas no fundo do tanque e retiradas.

Como meio de retirar o mal odor, a água passa pelo o processo de aeração, no qual se cria borbulhas na água para retirar elementos como o ácido sulfídrico.

Posteriormente passando para processos químicos, onde a água tem o seu pH elevado pela adição do carbonato de sódio, após este processo é inserido o sulfato de alumínio, que reage com as impurezas contidas na água criando flocos que se aglomeram no fundo do tanque.

A água passa novamente por outro processo de filtração, para chegar a última etapa que é adicionado cloro para eliminar microrganismos. Algumas empresas ainda acrescentam flúor na água que será destinada as residências, para a prevenção de cáries.

No Brasil, os níveis de tratamento de água são baixos, menos de 20% é tratada para a reintrodução no meio ambiente; apenas 42% da população possui saneamento básico.

Mesmo a água tendo o seu ciclo e não sendo possível ficar escassa, os níveis de poluição estão ficando cada vez mais altos, tornando o seu tratamento cada vez mais caro, no qual, futuramente será um privilégio adquirir água limpa.





Amônia / NH3: Entenda o que é a amônia e seus riscos

 

A amônia está naturalmente presente nos organismos vivos e meio ambiente, mas seu uso excessivo em produtos agrícolas, industriais e domésticos pode gerar problemas

 

Amoníaco, gás amoníaco ou amônia (NH3), é um gás incolor, alcalino e irritante em condições normais de temperatura e pressão, bastante solúvel em água em baixos valores de pH (ácidos). Um odor pungente é detectável em concentrações acima de 30 mg/L, ocorre irritação ocular e nasal a 50 mg/L, disfunção pulmonar a 1000 mg/l e há risco de morte se uma pessoa for exposta a concentrações acima de 1500 mg de NH3/L(11). Ocorre em vários efluentes domésticos e industriais e também resulta da decomposição natural da matéria orgânica.

O amoníaco e seus derivados (uréia, nitrato de amônio e outros) são usados na agricultura como fertilizantes e componentes de vários produtos de limpeza. O amoníaco é muito usado em ciclos de compressão (refrigeração) devido ao seu elevado calor de vaporização e temperatura crítica. Utilizado em processos de absorção em combinação com a água, resulta da combustão de lã, seda, melamina e náilon.

A amônia (NH3) é um gás incolor, formado por um átomo de nitrogênio e três átomos de hidrogênio. Ela está presente naturalmente no meio ambiente e em organismos, mas também é produzida artificialmente e  utilizada na composição de fertilizantes e produtos de limpeza. Uma vez no ambiente, essa substância pode gerar problemas ambientais, como a morte de peixes e eutrofização, além de problemas de saúde em seres humanos, como irritação na pele, olhos e garganta.

O NH3 é uma molécula de caráter alcalino formada a partir do ciclo do nitrogênio, pela ação da decomposição de matéria orgânica por micro-organismos. Ela está presente em todos os ambientes e seres vivos, e tem um importante papel ecossistêmico.

A amônia é facilmente biodegradável. As plantas a absorvem com muita facilidade, sendo um nutriente muito importante como fornecedor de nitrogênio para a produção de compostos orgânicos azotados. Em concentrações muito altas, por exemplo, na água de consumo, pode causar danos graves, já que interfere no transporte do oxigênio pela hemoglobina, entre outros efeitos tóxicos.

Pela legislação federal em vigor, a Resolução CONAMA N° 357, o nitrogênio amoniacal é padrão de classificação das águas naturais e padrão de emissão de esgotos.

A amônia é um tóxico bastante restritivo à vida dos peixes, sendo que muitas espécies não suportam concentrações acima de 5 mg/L e valores acima de 0,01 mg/L podem ser tóxicos aos peixes. Além disso, como visto anteriormente, a amônia provoca consumo de oxigênio dissolvido das águas naturais ao ser oxidada biologicamente, a chamada DBO de segundo estágio. Por estes motivos, a concentração de nitrogênio amoniacal é importante parâmetro de classificação das águas naturais e normalmente utilizado na constituição de índices de qualidade das águas.

Os níveis de amônia na superfície da água doce crescem com o aumento do pH e temperatura (Tabela 3).

 

    Em baixos pH e temperatura, a amônia se combina com a água para produzir um íon amônio (NH4+) e um íon hidróxido (OH-). O íon amônio não é tóxico e não causa problemas para os organismos, enquanto que a forma não ionizada tem efeito tóxico. Acima de pH 9, a amônia não ionizada é a forma predominante no meio e pode atravessar membranas celulares mais rápido à medida que aumentam os valores de pH.

A magnificação da concentração de amônia que pode penetrar no organismo potencializa o efeito tóxico.

Quimicamente falando, a amônia no ambiente aquático pode apresentar-se em duas formas, ionizada (NH4+) e não ionizada (NH3). O balanço entre as duas formas é determinado principalmente pelo pH, e em menor grau pela temperatura.

À temperatura ambiente e pressão atmosférica, a amônia é um gás incolor, tóxico e corrosivo na presença de umidade. O que o torna altamente perigoso em caso de inalação. É também inflamável, de um odor muito irritante (em concentrações não muito elevadas, tem semelhança ao odor de urina) e solúvel em água.

amônia ou amoníaco (NH3) é uma molécula formada por um átomo de nitrogênio ligado à três de hidrogênio. É obtida por um processo famoso chamado Haber-Bosch que consiste em reagir nitrogênio e hidrogênio em quantidades estequiométricas em elevada temperatura e pressão. É a maneira de obtenção de amônia mais utilizada hoje em dia. Esse processo leva o nome de seus desenvolvedores Fritz Haber e Carl Bosch.

À temperatura ambiente e pressão atmosférica, a amônia é um gás incolor, tóxico e corrosivo na presença de umidade. O que o torna altamente perigoso em caso de inalação. É também inflamável, de um odor muito irritante (em concentrações não muito elevadas, tem semelhança ao odor de urina) e solúvel em água. Transporta-se esse gás na sua forma liquefeita dentro de cilindros de aço sob muita pressão.

Utilizada em compostos de agente refrigerante, na preparação de fertilizantes como nitrato de amônia, superfosfatos e nitrogenantes que são soluções de amônia e nitrato de amônia, sais de amônia e uréia. Na indústria petroquímica a amônia é utilizada como base para neutralizar ácidos provenientes do óleo cru a fim de proteger da corrosão os equipamentos pelos quais esse óleo vai passar.

Largamente utilizada para a extração de metais como cobre, níquel e molibdênio de seus respectivos minérios.



Como já foi dito, a amônia pode ser um gás muito tóxico se inalado e/ou ingerido.

Causando grande irritação nas vias respiratórias, boca, garganta e estômago. Sua inalação pode causar dificuldades respiratórias, inflamação aguda do sistema respiratório. Mas contanto que sempre sejam usadas máscaras apropriadas para gases e sempre se esteja atento para qualquer vazamento, a amônia pode ser usada tranquilamente.

A amônia também pode ser produzida artificialmente, graças ao processo de síntese da amônia, ou Síntese de Haber-Bosch. Esse processo foi desenvolvido em 1990, pelos cientistas Carl Bosch e Fritz Haber. Ele consiste na ativação de átomos de hidrogênio e nitrogênio a partir de um catalisador, o ósmio.

A amônia pode atuar em diversos processos prejudiciais para o meio ambiente. A oxidação da amônia, por exemplo, contribui para a produção de gases do efeito estufa e para a lixiviação de nutrientes nos ecossistemas.

 

Esse processo consiste na transformação de NH3 em NO2– (nitrito), pela ação de micro-organismos presentes no meio ambiente.   Além disso, altas concentrações de amônia em ambientes aquáticos podem gerar a morte ou problemas no desenvolvimento de peixes.

Em espécies de plantas, a alta taxa nutritiva de solos com a presença de NH3 pode levar ao processo de eutrofização. A eutrofização gera um aumento na quantidade de algas nos corpos hídricos e a redução da fotossíntese.

Outro problema da presença desse componente no ambiente se dá por conta do seu caráter alcalino. Com isso, as moléculas de amônia reagem com componentes de caráter ácido, como o dióxido de enxofre (SO2), e formam aerossóis atmosféricos. Esses aerossóis contribuem para a poluição atmosférica e prejudicam a qualidade do ar.

 

Problemas de saúde

Apesar dos benefícios para a produção industrial, o contato excessivo com a amônia pode gerar problemas para a saúde. Sintomas como irritação ou queimação na pele, nos olhos e na garganta; ou problemas pulmonares são alguns dos riscos que trabalhadores que são expostos a essa substância podem sofrer. Uma forma de minimizar os riscos à saúde é o uso de equipamentos de proteção pessoal ou individual. O último é o mais efetivo, já que atua com medidas preventivas anteriores ao contato com o trabalhador. 

 

 

Fonte:

https://www.infoescola.com/

 

        Referências:

        de Oliveira, C.F., 2005. A gestão dos serviços de saneamento básico no Brasil. Scripta                 Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, 9.

            http://site.sabesp.com.br/

    Ribeiro, J.W. and Rooke, J.M.S., 2010. Saneamento básico e sua relação com o meio ambiente e a saúde pública. Monografia de Especialização em Análise Ambiental, Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil. 36p.